quarta-feira, 8 de julho de 2009

AZEITE



DA MITOLOGIA GREGA ÀS PÁGINAS DA BÍBLIA, O AZEITE SE TORNOU A MAIOR RIQUEZA AO REDOR DO MEDITERRÂNEO E SE ESPALHOU PELO MUNDO DANDO MUITO MAIS SABOR À VIDA
Rafael Tonon
Conta a mitologia grega que, quando as primeiras cidades começaram a se formar, houve um tumulto no Olimpo.
Todos os deuses queriam se tornar protetores das novas urbes que surgiam e, muitas vezes, dois ou mais deles acabavam reivindicando a guarda de um mesmo povoado.
Uma das mais conhecidas disputas foi por Atenas.
Poseidon, o deus do mar, e Atena, a deusa da sabedoria, queriam se tornar guardiões da cidade. Para decidir quem seria o escolhido, Zeus, senhor do Olimpo, propôs um desafio: aquele que desse aos habitantes o presente mais precioso, se tornaria guardião de Atenas.
Poseidon fez brotar do solo uma fonte de água salgada do mar para servir à população.
Atenas, por sua vez, fez germinar do chão uma oliveira.
Olhando os dois presentes, Zeus considerou a árvore mais útil para os habitantes e deu a Atena a guarda da cidade.
O mito mostra como a oliveira é representativa para os gregos.
Eles acreditavam que a árvore tinha origem divina: só podia ser coisa dos céus uma planta que gerava frutos que serviam de alimento para os homens e cujo óleo aliviava a dor dos soldados feridos nas batalhas.
O fato é que o azeite vem fazendo parte da alimentação do homem há pelo menos 3800 anos, quando já era largamente consumido na Mesopotâmia.
Está presente nas mesas não apenas dos países banhados pelo Mediterrâneo, mundialmente conhecidos pela fabricação dos azeites tradicionais (e que ainda representam quase 90% da produção mundial), mas também nas de nações tão diferentes como Argentina, China, Japão e Austrália.
Ao longo do tempo, o mundo todo se rendeu ao sabor e às propriedades do sumo das oliveiras.

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